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PROTESTO
LCP tenta invadir quartel e ofende comandante geral da PM

Data da notícia: 2016-02-29 10:52:50
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Na manhã da última quarta-feira (24), um grupo de aproximadamente 60 pessoas ligado à Liga dos Camponeses Pobres (LCP), tentou invadir a sede do 7º Batalhão de Polícia Militar, em Ariquemes. Além de desacatar ospoliciais militares, o grupo, que se autodenomina ?sem-terra?, ainda ameaçou de morte o comandante geral da PM e fazendeiros. Em uma das canções, o grupo ofendeu o chefe maior da Polícia Militar de Rondônia.
Os manifestantes, que na grande maioria são da região de Jaru e Mirante da Serra, chegaram em vários ônibus contratados pela LCP, cantando músicascom letras ofensivas. Segundo testemunhas, até membros de uma entidade do estado do Rio de Janeiro estavamna manifestação.
Populares que passavam pelo local se indignaram com a forma violenta como era realizada a manifestação. ?É muita impunidade. O Brasil já acabou, onde já se viu afrontar todo um Estado dessa maneira?, falou o empresário do ramo farmacêutico E.B.?Sou a favor de manifestações, desde que seja pacífica e em prol de um coletivo e não para beneficiar apenas algumas pessoas que estão querendo se dar bem às custas de quem trabalhou uma vida para ter seu merecido patrimônio?, concluiu.
Um dos representantes do movimento se justificou dizendo que a LCP vem sendo caluniada por estar defendendo os direitos de quem vive na terra e repudia a violência policial que estão sofrendo.
A PM agiu rápido e montou um cordão de isolamento na entrada do batalhão, impedindo a invasão dos manifestantes. O tenente-coronel Plínio, que responde pelo comando da instituição militar, negociou a retirada pacífica dos manifestantes do local e após ouvir as reclamações dos representantes da LCP, determinou a desobstrução imediata da via.
Depois, os manifestantes percorreram várias ruas da cidade até chegar ao Fórum.

REPRESSÃO AO BANDO ARMADO
Há cerca de 20 dias, o comandante-geral da PM, coronel Ênedy desencadeou a Força Tarefa ?Mutatis Mutandis?, com o objetivo de desarticular bandos armados que estão aterrorizando a zona rural do Vale do Jamari. Segundo as investigações, os criminosos estão se escondendo em áreas invadidas pela LCP.
Em regiões invadidas, os flagrantes de crimes ambientais são constantes e o desrespeito às leis já viraram rotina. Árvores como castanheira e mogno (proibidas de serem cortadas) são derrubadas em plena luz do dia e serradas em pastos abertos.
Durante à noite da última terça-feira (23), pela 5ª vez em menos de 60 dias, um grupo fortemente armado invadiu a Fazenda Fluminense, localizada a aproximadamente 30 km de Monte Negro, e ateou fogo na única casa que ainda estava em pé. Nesta ação, o bando também matou seis bois e baleou outros seis, que já estão condenados à morte. No local, a polícia encontrou vários cartuchos deflagrados de calibre 12.
O comandante geral afirmou que as ações repressivas são contra o bando armado que está cometendo um verdadeiro ato de terrorismo nos campos do Vale do Jamari e defende veemente os direitos legais dos camponeses.

Fonte: Comando190

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